NETINHO NUNES

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Cidade/EstadoOsasco / SP
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Nelson Pantera

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Parceiro do eterno Zigomar Rodrigues. Pernambucano de coração osasquense. Fez sucesso gravando Música romântica com influências da Jovem Guarda e do rei Roberto Carlos.
Joaquim Nunes Barreto Neto nasceu em Itaíba, Pernambuco, no dia 05 de julho de 1954. Filho de Delaide de Araújo Barreto e de Valdemar Nunes Barreto, chegou a Osasco ainda aos dois anos de idade e, com o total apoio da família, começou a cantar em circos, na escola e em festas de bairro aos 5 anos de idade. “Cantava em vários lugares, junto com meus irmãos Bira Barreto, Wilson Nunes, Haloísio Nunes e minha única irmã, Maria de Fátima”, conta o cantor, que foi calouro do “Programa Sílvio Santos”, na Rede Globo.

“Em 1976 conheci um grande amigo, que se tornaria um parceiro e irmão para a vida toda, o Zigomar Rodrigues. Na época, ele me convidou para fazermos uma dupla, como se fôssemos Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Foi aí que começamos a ir para a luta, e gravamos o primeiro compacto pela RCA VICTOR, que tinha a música de nossa parceria, 'Carcará', e 'Montanhas de Pedra’, também com a participação da nossa banda, que era o Grupo Asphalto”, recorda.
A carreira de Netinho continuaria a engrenar a partir de então, e ele gravaria mais um compacto simples e um compacto duplo pela gravadora Chororô, vendendo, na época, mais de 150 mil discos. “Foi nesse tempo que comecei como profissional, cantando em grandes programas de TV comandados por estrelas como Chacrinha, Edson Cury (também conhecido como Bolinha), Luiz Aguiar, Pagano Sobrinho, Enzo de Almeida Passos, Blota Jr”, lembra o pernambucano-osasquense, que também se apresentou nos programas de Geraldo Meireles, Dárcio Campos, Altieres Barbiero, Eli Correia, no “Mulheres" (com Claudete Troiano), Carlos Aguiar e tantos outros, além do clássico "Viola Minha Viola”, na TV Cultura.

Ainda na década de 70, Zigomar, que era técnico de som, criou o jingle do então candidato à prefeitura de Osasco, Francisco Rossi. Com a eleição de Rossi, a cidade se transformou em um verdadeiro canteiro de obras, e Netinho Nunes e o Grupo Asphalto se apresentavam na inauguração das obras do prefeito pela cidade.
Nessa época, Netinho gravou seus primeiros discos LPs mistos, que tinham também músicas de outros artistas que se tornaram grandes referências da música brasileira, caso do Trio Parada Dura, Amado Batista, João Mineiro e Marciano, Roberto e Meirinho, João Viola, Ronni Cardoso, Amilton Lelo e tantos outros.

Em 1980, gravou o primeiro LP vinil, pela gravadora Continental/Chanceler, concretizando seu maior sonho. Com o apoio do empresário José Raimundo e de sua esposa Aida, viajou pelo Brasil inteiro divulgando suas músicas autorais, feitas em parceria com Zigomar Rodrigues, além de canções de Tony Damito, Geraldo Nunes, Anamada e Roberto Live. "O disco contava com arranjos de grandes maestros, como o saudoso Polim, Eduardo Assad (que fez arranjos para Roberto Carlos) e o meu amigo Jânio Santoni, além do Marinho, maestro Sediel e Martinez. Mas o nosso primeiro sucesso veio mesmo com as canções 'Carcará' e 'Montanhas de Pedra’, que estouraram no Nordeste e até em países latinos e em Portugal”, explica.

Netinho chegou às paradas de sucesso em Belém do Pará com suas músicas “Minha Senhora” e “Eu Choro”, feitas em parceria com Zigomar, “Baby", de Fátima Leão, “Estrelas”, composta por Zezé Di Camargo, e com a regravação de “Sonhei com você”, de Milionário e José Rico. “Ficamos entre as mais tocadas também na Bahia, em Recife, Maranhão, no Rio Grande do Norte e em tantos outros Estados”. Outro sucesso da época foi a música “A Garçonete”, de Jack e G. Maciel e outros autores.

Em 1981, gravou seu segundo LP vinil pela gravadora Hermison, do amigo Hermínio. No repertório, além das canções autorais feitas em parceria com Zigomar, havia músicas de compositores como Fátima Leão e Isolda. “Foi a oportunidade de gravar canções de tanta gente que eu admirava. A Isolda, que fez a música 'Outra Vez', gravada pelo rei Roberto Carlos, me confiou a música 'Ficaram as Canções' e eu continuava mostrando um pouco do meu trabalho autoral, que sempre foi feito ao lado do Zigo”, diz Netinho.

De lá para cá, Netinho não parou mais. Foram centenas de shows em eventos e festas, além da criação de muitas músicas, em parceria com Zigomar, em diversos estilos: Gospel, Country, Jovem Guarda, Samba, Pagode, Sertanejo e etc. O pernambucano ainda gravaria dois CDS, em parceria com o também cantor Mont Santo, ainda com músicas inéditas.

Em 2012, perdeu o irmão e parceiro de composições, Zigomar Rodrigues, para um AVC, mas continua com toda a força do mundo seguindo em frente, buscando perpetuar seu legado e o do eterno amigo na história da música popular brasileira.

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